sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ato Unificado da Greve da UFG


Nota sobre "Coordenação de cursos" e "Câmara de Graduação"


 Prezados Professores,

O Comando Local de Greve da UFG vem, por meio deste, informar que, em Assembleia Geral dos Professores da Universidade Federal de Goiás, realizada no dia 27/06/2012, foi aprovado e deliberado que as atividades de coordenação de curso devem ser paralisadas, salvas as exceções expressamente declaradas pela Carta de Princípios da Comissão de Ética. Recomenda-se que as atividades cujo teor suscite dúvidas quanto a sua continuidade sejam submetidas a parecer específico da referida comissão.
Neste sentido, solicitamos a todos os coordenadores que não participem de reuniões convocadas pela Câmara de Graduação e demais atividades acadêmicas relacionadas a esta função. Informamos, ainda, que, na assembleia citada, foi aprovado e deliberado que as atividades relacionadas ao processo seletivo 2013/1 devem ser suspensas até que, em Assembleia Geral dos Professores, sejam deliberados novos encaminhamentos para este tema.


Atenciosamente,
Comando Local de Greve / UFG
Goiânia, 28/06/2012

Nota sobre publicação no "Portal do Servidor"


 Prezados Professores,

O Comando Local de Greve da UFG vem, por meio deste, informar que, em Assembleia Geral dos Professores da Universidade Federal de Goiás, realizada no dia 27/06/2012, foi aprovado e deliberado que a publicação das notas dos alunos é uma atividade que deve ser paralisada em decorrência da greve.
Neste sentido, solicitamos a todos os professores que não publiquem suas notas no Sistema Acadêmico através do “Portal do Servidor” e que não divulguem estas notas de maneira extraoficial.

Atenciosamente,
Comando Local de Greve / UFG
         Goiânia, 28/06/2012

Pelo reconhecimento da Greve na UFG --- Assembleia Universitária

[...] 
O tema, sendo tão relevante para os rumos da Universidade e de tamanho interesse para toda a Comunidade Universitária, justifica o seu tratamento em Assembleia Universitária. E para subsidiar V. Magnificência em suas considerações sobre o tema, sugerimos que sejam convidados os professores Nelson Cardoso Amaral para falar sobre financiamento público em educação, e Maria Lúcia Fatorelli para falar sobre dívida pública. Na articulação desses dois temas poderemos pensar a  Universidade Pública Brasileira nos seus horizontes concretos, e traçar um perfil mais abrangente e mais preciso do momento por que passa a Universidade e das perspectivas que se descortinam diante dela em meio às incertezas atuais. Porque não há, afinal, ninguém mais apto a conhecer a Universidade do que a própria Universidade.

14º FICA - Goiás


O 14º FICA, expressão das diversas formas do ser e do viver, é também um momento importante de reivindicações e de luta. É necessário voltar nossos olhares para a destruição dos ambientes e denunciar as precárias condições vivenciadas pelos trabalhadores da educação federal. Os Cerradeiros agradecem e conclamam todos(as) a lutarem em defesa de um ensino público, gratuito e de qualidade.

Assembleia Geral da UFG de 27/06/12


Na quarta-feira, dia 27/06, no Auditório da Biblioteca Central do Câmpus II, foi realizada Assembleia Geral dos Professores da UFG. A mesa diretora foi composta pelos professores Flávio Alves da Silva (membro indicado pela ADUFG Sindicato para compor o CLG), Fernando Lacerda Júnior e Diego Basile (membros indicados na Assembleia de 06/06 para compor o Comando Local de Greve).



quinta-feira, 28 de junho de 2012

Brasil em greve.


Greve na UFG - 29/06 à 06/07


A Educação e as prioridades... leia, publique, reivindique


A Educação e as prioridades do Governo Federal


ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO COMANDO NACIONAL DE GREVE


Câmara aprova Plano Nacional de Educação com destinação de 10% do PIB


BRASÍLIA - Após 18 meses de tramitação, a Câmara aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE)...

Agência Brasil
BRASÍLIA - Após 18 meses de tramitação, a Câmara aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta, aprovada por unanimidade, inclui uma meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Próxima Assembleia Geral dos Professores da UFG



Próxima Assembleia Geral dos Professores da UFG
Data: 27/06/2012

Horário: 14 horas
Local: Auditório da Biblioteca Central. Campus II - Samambaia

segunda-feira, 25 de junho de 2012

AGENDA DA GREVE NA UFG – 25/06 a 01/07


DATA
ATIVIDADE
LOCAL
COORDENAÇÃO
25/06/2012
2ª feira
Reunião do Comando Local de Greve – 14h
ADUFG
Comando Local de Greve
GREVE NÃO É FÉRIAS
Filmes e debates – 14h
Pátio da FAFIL – Câmpus Samambaia
Estudantes
26/06/2012
3ª feira
Ato Público dos Servidores Públicos Federais  - 09h
Em frente à Sede do INCRA (ao lado do Clube Ferreira Pacheco)
Representantes do CLG (Pítias, Diego e Newton)
Atividade conjunta com estudantes e técnico-administrativos
Saída Hospital das Clínicas - 15h Caminhada até a Praça Cívica (16h no Coreto) – Caminhada pela Av. Goiás e Anhanguera
Técnico-administrativos, estudantes e professores
GREVE NÃO É FÉRIAS
Filmes e debates – 14h
Pátio da FAFIL – Câmpus Samambaia
Estudantes
Visita ao Comando Local de Greve de Catalão
Catalão
Humberto Clímaco
QUAL A GREVE QUE QUEREMOS?
Ciclo de debates – 3º Encontro
O Ressentimento e a criação na política: um olhar para a greve dos professores na UFG
Prof. Adriana Delbó

Mini auditório da Faculdade de Educação da UFG - 19:00h

Prof. Adriana Delbó
27/06/2012
4ª feira
Assembleia – 14h
Auditório da Biblioteca Central
Comando Local
GREVE NÃO É FÉRIAS
Filmes e debates – 14h
Pátio da FAFIL – Câmpus Samambaia
Estudantes
28/06/2012
5ª feira

Fórum Estadual de Educação
(Prof. Francisco Chagas Fernandes)
09h às 14h
Auditório da Faculdade de Educação – Câmpus I
Representantes do CLG: Anderson (FE)
Lucinéia (FCS)
Fórum dos Servidores Públicos Federais

Representantes: Marcel Farias de Souza (FEF) e José Pedro (IME)
GREVE NÃO É FÉRIAS
Filmes e debates – 14h
Pátio da FAFIL – Câmpus Samambaia
Estudantes
30/06/2012
sábado

Ato Unificado Nacional no FICA
(trabalhadores, técnico-administrativos, docentes e movimentos sociais)
Cidade de Goiás

Comando Nacional de Greve

Contato da Secretaria: secretariaclggyn@gmail.com

Moção à Presidente da Republica Dilma Roussef



Goiânia, 20 de junho de 2012
Prezada Presidente Dilma,


O Comando Local de Greve dos docentes da UFG, foi informado pelo Coletivo pela Reparação das Vítimas do Cólera, de Porto Príncipe, Haiti, sobre a violação da autonomia universitária da FASCH - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, por tropas do batalhão brasileiro da MINUSTAH, no último dia 15 de junho.
O mesmo foi publicado pela imprensa local, onde professores relatam a agressão sofrida com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
O próprio Reitor da Universidade do Haiti, Jean Vernet Henry, denuncia precisamente três tentativas de invasão da faculdade no mesmo dia, gerando pânico entre estudantes e professores: “Os capacetes azuis brasileiros interrom­peram uma assembléia mista na faculdade. Não sabemos a razão desta visita delinqüente e inoportuna. Foi um pânico generalizado”.
Por isso, nós repudiamos veementemente esta ação das tropas da MINUSTAH e exigimos a imediata retirada das tropas brasileiras do Haiti.



Enviar Moções para

Gabinete Pessoal da Presidenta da República
Telefones: (61) 3411.1200 (61) 3411.1201 - Fax: (61) 3411.2222

Com cópia para

domingo, 24 de junho de 2012

Comunicado do Comando Local de Greve - n. 08

COMUNICADO Nº 008

UFG REALIZA ASSEMBLEIA UNIFICADA

DOCENTES UFG FORTALECEM A GREVE E UNIFICAM A CATEGORIA EM TORNO DA LUTA PELA REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA E CONDIÇÕES DE TRABALHO.
22/06/2012
 

            A greve nacional dos docentes das universidades federais a cada dia se fortalece, hoje das 59 instituições federais de ensino superior (IFES), 57 estão em greve. Além dos docentes que iniciaram sua greve em 17 de maio, os trabalhadores técnicos administrativos e os estudantes universitários entram em greve em grande parte das universidades federais. Trata-se de um movimento grevista que marca a história da universidade brasileira, sua força está na união de todos em defesa de uma educação pública gratuita e de qualidade, em especial o aumento de verbas para a Educação Pública. Estamos presenciando um momento histórico em que cabe ao movimento grevista a convocação da sociedade brasileira a juntar-se na luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
            A assembleia dos docentes da UFG, convocada pelo Comando Local de Greve (CLG) e pela ADUFG para o dia 21 de junho explicitou o anseio de fortalecer a luta, sobrepor as diferenças, unificando o movimento e legitimando as decisões das assembleias de 06 de junho, com a respectiva deflagração da greve nos campi de Goiânia a partir de 11 de junho, bem como ratifica a composição do Comando Local de Greve e a assembleia do dia 13 que deu continuidade à ação paredista. Essa assembleia marca um novo momento na história desta greve na medida em que reafirma a disposição da organização direta e democrática dos docentes em construir um movimento vigoroso em luta por nossos direitos em especial pela valorização do trabalho docente.
            A força desta greve está na sua capacidade de combinar o enfrentamento das demandas locais, das condições de trabalho com as demandas nacionais dos docentes. Assim, eleição de delegado e suplente para o Comando Nacional de Greve fortalece nossa relação com os embates docentes nacionais que tem seu comando formado por membros escolhidos em assembleias por todo o país. Trata-se de um movimento construído pela base e com a participação direta nas mais altas instâncias de negociação com o governo. Por outro lado, o Comando Local de Greve tem buscado ampliar a participação dos docentes da UFG na construção desta greve abrindo todos os espaços de debate aos docentes da UFG, em especial convocando-os a participar ativamente e de forma protagonista nos Grupos de Trabalho (GT’s) de Carreira; Sistema de desempenho Capes; Financiamento; Educação a Distância; e REUNI.
            O vigor de nosso movimento está no caráter democrático e participativo de suas instâncias, bem como no respeito às opiniões e direitos de todos os docentes, repudiamos todas as atitudes que visam constranger ilegalmente os docentes, em especial as que visam impedir o exercício do direito de greve.
            Nesta assembleia a deliberação sobre a Reestruturação da Carreira buscou orientar nossa intervenção nos espaços de negociação nacional, estabelecendo de forma clara aquilo que não aceitamos como proposta governamental e o que aspiramos como uma carreira centrada no respeito à autonomia universitária e no princípio da indissociabilidade entre ensino pesquisa e extensão. Foram votados na assembleia posicionamentos claros sobre os eixos de orientação das negociações, que sugeriram a apresentação de um novo plano de carreira, formulado em princípios diferentes daqueles que definiram a minuta que foi apresentada pelo MPOG. Ou seja:
- Manutenção da hierarquização do trabalho acadêmico;
- Mecanismos de controle do trabalho universitário por meio de avaliação de desempenho centrada nos órgãos centrais da administração;
- Desestruturação do regime de Dedicação Exclusiva;
- Produtivismo acadêmico como eixo de organização da carreira;
- Instituição do empreendorismo e do gerencialismo como ethos e modus operandi da universidade;
- Quebra da autonomia universitária, assim como da isonomia salarial;
- Quebra da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Aprovamos, por ampla maioria dos presentes, que a reestruturação da carreira seja orientada pelos seguintes princípios:
- Manutenção da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
- Defesa da predominância do regime DE como parte do projeto de universidade pública brasileira;
- Defesa da isonomia garantindo uniformidade de critérios para ingresso e progressão, assim como uniformidade para o trabalho do professor do mesmo nível, regime de trabalho e titulação;
- Por um reenquadramento de aposentados e pensionistas que não implique em redução salarial e perda de direitos ou benefícios;
- Defesa da autonomia universitária nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, assim como nos processos de avaliação e desenvolvimento da carreira docente;
- Linha única no contracheque - fim de todas gratificações.
                                                                                       
       Também foram aprovadas as seguintes exigências ao governo: criação de uma data-base para aumentos salariais anuais, melhoria nas condições de trabalho (sobretudo nos campi fora de sede), revogação do FUNSPREV e aceleração na discussão de carreira.
A assembleia também aprovou moção no sentido de que o PROIFES – federação à qual a ADUFG contribui financeiramente regularmente - deve orientar seus sindicatos federados a entrarem em greve e procurarem constituir com o ANDES um Comando Nacional Unificado de Greve.
A continuidade e a força desta greve estão na participação ativa dos docentes nas atividades aprovadas em assembleia e encaminhadas pelo comando local de greve. Não basta paralisarmos nossas atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas. É essencial estarmos mobilizados nos atos, nos grupos de trabalho e nas assembleias, como meio de expressar nossos anseios por uma universidade em que a voz do docente seja considerada essencial para a instituição. Convocamos todos os docentes a fortalecer este movimento, buscar informações sobre a nossa luta – que não é restrita a uns “cifrões” no contracheque. Estamos aprendendo com esta greve a verdadeira força que os docentes possuem quando estão de acordo sobre o que querem e o que não querem. Junte-se a este movimento! A resignação e o rebaixamento moral não condizem com nossa profissão.


Comando Local de Greve

Convite: Encontro do Fórum Estadual de Educação de Goiás (FEE-GO)

Site do Evento: http://www.sinprogo.org.br/encontro-do-forum-estadual-de-educacao-discutira-propostas-para-conae-2014

Convite: Marcha pela Educação


Arquivos do Seminário sobre Carreira Docente - CLG da Apes JF

Já estão disponibilizados no site do CLG da Apes JF os arquivos apresentados no Seminário sobre Carreira Docente, realizado em 19 de junho de 2012.  Segue o link para consulta:  

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Informe: Secretaria do Comando Local de Greve

A partir do dia 25 de junho a secretaria do Comando Local de Greve estará atendendo no espaço da Adufg. 

Número de participantes que compareceram à Assembleia dos Docentes da UFG no dia 21/06/2012


Ata definitiva da Assembleia do dia 13 de junho de 2012







Próxima Assembleia Geral dos Professores da UFG - 27/06/2012



Próxima Assembleia Geral dos Professores da UFG
Data: 27/06/2012

Horário: 14 horas
Local: Auditório da Biblioteca Central. Campus II - Samambaia 

Nota conjunta - Sobre o voto por procuração


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Expansão da universidade brasileira

Da esquerda para direita: Hugo Leonardo (FEF), Sílvio Carlos (Fil-Goiás), Fernando Lacerda (FE), Ged Guimarães (FE) e Cássio Tavares (FL)

Expansão da universidade brasileira, condições de trabalho, divisão do movimento sindical e greve foram alguns dos temas discutidos com professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) na quinta-feira, 14, no Jornal Opção. Assuntos que não dizem respeito apenas à comunidade acadêmica, uma vez que o que se produz na universidade retorna à sociedade, seja em forma de profissionais e de conhecimento, seja porque quem sustenta a universidade federal no Brasil são os impostos dos contribuintes. Par­ticiparam do debate representantes do Fórum Permanente de Mobilização dos Professores e do Co­mando de Greve. A As­so­ciação dos Docentes da UFG (Adufg) foi convidada para a mesa-redonda, mas declinou do convite.


Sentaram à mesa do debate os professores Cássio Tavares, da Faculdade de Letras; Sílvio Carlos Marinho Ribeiro, da Faculdade de Filosofia do Câmpus da cidade de Goiás; e Fernando Lacerda, da Fa­culdade de Educação, representando o comando de greve. O Fórum foi representado pelos professores Ged Gui­marães, da Faculdade de E­ducação, e Hugo Leonardo Fonseca da Silva, da Faculdade de Educação Física. Trechos do debate o leitor pode acompanhar abaixo.

CARTA DE PRINCÍPIOS DA COMISSÃO DE ÉTICA DO COMANDO LOCAL DE GREVE DOS DOCENTES DA UFG


Moção de apoio - Grupo de Mobilização de Professores de Goiás


 

O grupo Mobilização dos Professores de Goiás vem, por meio desta, manifestar total apoio à greve dos professores das IFES, especialmente no caso da Universidade Federal de Goiás.
Entendemos que a educação é direito de todos e dever do Estado promovendo políticas públicas que permitam maior acesso dos alunos aos diversos níveis educacionais e promovendo a valorização dos profissionais da educação.
A Constituição Federal de 1988, no capítulo III, seção da educação, tem como princípio "a valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas". Embora esteja garantida na constituição a valorização dos profissionais da educação por meio de planos de carreira, o que está ocorrendo na atualidade é a destruição dos planos de carreira dos profissionais da educação.
Na esfera estadual, nós, professores, sofremos tais mudanças recentemente, com a inviabilização do plano de carreira e a constituição de um pseudoplano atrelado ao desempenho dos alunos. Agora presenciamos a mesma situação em nível superior, em que o governo federal propõe a reestruturação do plano de carreira dos professores, de forma que um docente levaria mais de vinte anos para chegar ao topo de sua carreira.Tal situação é sinônimo de precarização da carreira docente e de desestímulo a formação de novos profissionais. Além disso, as mudanças relacionadas à progressão na carreira estarão condicionadas à avaliação de desempenho realizada não mais pela instituição. Assim, mais uma vez, percebe-se a tentativa de se retirar a autonomia das instituições educacionais com a finalidade de precarizar a carreira dos docentes.
Muitos de nós nos formamos por estas Instituições de Ensino Superior, conhecemos a dedicação dos professores, o alto nível de um trabalho que não se limita a preparar e ministrar aulas, mas também a orientar, a coordenar e desenvolver projetos de pesquisa e extensão, a publicar, dentre outras funções. Não podemos permitir que, diante dessa alta carga de trabalho, os professores não tenham acesso a um plano de carreira condizente.
É importante ressaltar que os problemas relacionados às Instituições de Ensino Superior públicas também se relacionam a falta de infraestrutura nos prédios das universidades e à falta de contratação de funcionários, desde técnicos administrativos a professores. E não podemos esquecer da precarização do trabalho de outros servidores que atuam na área da educação e que são quase invisíveis no que tange às demandas das universidades, qual seja, os serventes de limpeza e os trabalhadores dos restaurantes universitários, que já há muito tempo sentiram o peso dos projetos neoliberais, e por esse motivo, tais esferas são agora terceirizadas, pelo menos na Universidade Federal de Goiás.
Sabemos que o ensino de qualidade passa por melhores condições de trabalho dos profissionais que se dedicam à educação. Por esse motivo, manifestamos nosso apoio aos profissionais das IFES e nosso repúdio ao projeto do Governo.
Repudiamos também a posição do sindicato ADUFG, que no dia 11/06/2012 se mostrou contrário aos interesses dos professores, quando encerrou a assembleia convocada pelo próprio sindicato e diferenciou professores sindicalizados e não sindicalizados, não promovendo, portanto, a função do sindicato, qual seja, a representação de uma categoria, independente da filiação ou não ao mesmo.

Mobilização dos Professores de Goiás
Goiânia, 14 de junho de 2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

Termos do diálogo entre Comando de Greve e Adufg


Termos do diálogo entre Comando de Greve e Adufg:
os passos para a constituição de uma assembleia unitária.

C O M U N I C A D O N º 0 0 7
GREVE DOCENTE NA UFG
COMANDO LOCAL DE GREVE DE GOIÂNIA
19/06/2012

Na manhã de ontem, dia 18 de junho, um grupo formado por 6 professores membros do Comando Local de Greve (CLG) se reuniu com a diretoria da ADUFG na sede do sindicato tendo em vista dialogar sobre os termos da realização de uma assembleia conjunta. A tarefa do grupo de professores do CLG
Caros colegas professores,




No dia 6 de junho, foi realizada a maior assembleia de deflagração de greve da história da UFG. Nela, foi aprovada a greve a partir do dia 11. Esta assembleia definiu pela formação de um Comando de Greve formado por 7 representantes eleitos na assembleia e 2 por unidade paralisada. A UFG que já estava em greve nos campi do interior iniciou a paralisação dos campi da capital. Na assembleia do dia 13, com mais de 350 professores confirmaram a ampla

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Agenda do CLG - 19/06/2012


20h - Centro de Cultura e Eventos da UFG (Campus Samambaia) -  Chico César 

As comissões e os GTs são abertos para participação de todos os professores da UFG, assim como as demais atividades de Greve.

Assembleia Geral Conjunta 21/06/2012


Aos professores da UFG,

A ADUFG-Sindicato e o Comando Local de Greve, após entendimento, convocam uma Assembleia Geral Conjunta com a seguinte pauta:
  1. Informes
  2. Avaliação do andamento das negociações com o governo
  3. Avaliação da Greve da UFG
  4. Encaminhamentos

Dia: 21 de Junho de 2012
Hora: 14h
Local: Faculdade de Educação


ADUFG-Sindicato e Comando Local de Greve

O Movimento Docente em Busca de Unidade


O Movimento Docente em Busca de Unidade
comunicado  nº 006
Greve Docente na UFG

Comando Local de Greve de Goiânia
17/06/2012
Estamos em greve, é fato.  O caminho da construção dessa greve, entretanto, não tem sido suave — o que garantiu o seu sucesso foi a firme vontade da ampla maioria dos professores da UFG e o empenho incansável de inúmeros.  Enquanto isso, a diretoria da ADUFG optava por outros encaminhamentos, de modo que a construção da greve configurava aos poucos um poderoso movimento independente, como há muito tempo não se via.  Foi, em todo caso, essa divergência entre a direção sindical e o movimento da base o fator responsável pelo clima tenso e às vezes até hostil que se estabeleceu em alguns momentos e alguns espaços da Universidade.  Mas, em que pese a diferença de vontades que abalou a relação entre a base e a diretoria sindical, o Movimento Grevista jamais desejou a cisão da categoria, e por isso incumbiu o Comando Local de Greve (CLG) de buscar a unidade.  Pois bem, a oportunidade surgiu agora, quando a força do movimento e a massiva expressão de vontade da cate­goria se impuseram como sinal autoevidente de sua legitimidade.
Assim, o CLG designou uma “comissão diplomática” para reunir-se com a

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Fotos da Assembleia de 13/06




Manifesto de Solidariedade do MST à Greve


Vídeos da Assembleia de 13/06

Vídeos da Assembleia realizada 13/06.



Carta ao Reitor


carta  ao  reitor
Greve Docente na UFG
Comando Local de Greve de Goiânia
15/06/2012

Magnífico Reitor.
O professor João de Deus, professor do IESA e atualmente diretor daquela unidade, redigiu uma carta aberta, de caráter pessoal, fazendo-a circular por meios de comunicação institucionais da UFG.  Nesse passo, transpondo os limites em que no serviço público todos devemos decorosamente nos manter, macula a esfera institucional com demandas de caráter privado, como mostraremos.
Primeiramente, apresenta queixas contra o comportamento de terceiros que, segundo ele, no interior do movimento docente, o agrediram e fizeram comentários caluniosos e difamadores a seu respeito.  Ora, tais reclamações têm enquadramento jurídico, e existem instâncias adequadas para tratar delas — mas um fórum de diretores de unidades acadêmicas de uma Instituição Federal de Ensino certamente não é uma delas.
Em seguida, baseando-se nessas queixas, o professor João de Deus desqualifica a Assembleia do dia 06 de junho e, ao mesmo tempo, apresenta suas posições e opiniões sobre a luta sindical e o movi­mento dos professores, inclusive em nível nacional.  Ora, tais questões estão no campo da organização de classe, e podem ser levadas às instâncias do movimento ou até, dependendo do caso, à justiça comum — mas não à esfera administrativa desta Universidade, cuja natureza é alheia à substância da demanda.
Claramente, o professor João de Deus tinha insatisfações pessoais e sobretudo interesses políticos em mente ao redigir a referida carta.  Aliás, vê-se, ele usa as primeiras para avançar o argumento em favor dos últimos, o que configura uma politização do desafeto, que já é em si um rebaixamento do debate sindical — mas nem é este o problema que trazemos a V. Magnificência.  O problema mais grave é que, para fazer circular esse libelo, o professor João de Deus vale-se de um expediente moralmente no mínimo questionável: sua carta se destina “aos diretores e demais colegas”, mas ele a distribui usando um canal convencional de comunicação recíproca entre diretores de unidades acadêmicas — ora, como, afinal, a carta chegaria aos “demais colegas”, a quem ela também se destinava?  O caminho estava implícito na retórica da carta: não por acaso, antes de passar à argumentação propriamente sindical, o professor João de Deus não se esquece de pedir “a ajuda de todos”.  E de fato, foi pela via institucional, com a intermediação de alguns diretores, que essa carta de teor privado se difundiu no corpo docente (fato claramente demonstrado no e-mail anexo, em que se vê o percurso de encaminha­mento de Diretor a Coordenador Administrativo e deste aos professores).
Nem é preciso enfatizar, não cabe às instâncias administrativas desta Universidade, no estrito cumpri­mento de suas funções institucionais, publicizar material deste teor, devendo os dirigentes, em nome do decoro, se manter nos limites da função.  Até porque, convém não esquecer, há o risco de, por sua assimilação às instâncias administrativas da Universidade, a carta, por seu conteúdo, comprometer a própria imagem institucional UFG — afinal, o que o professor João de Deus apresenta é apenas a sua versão dos acontecimentos.
Em face do exposto, o Comando  Local de Greve vem, respeitosamente, manifestar a V. Magnificên­cia a sua discordância em relação a esse procedimento, e solicitar providências.
Atenciosamente,
Comando de Greve